8.26.2008

supermegabaitapost!!!



Nesse agosto de 2008 vão-se dez anos da primeira aparição sonora do Café Acústico. Foram quatro anos que, se não deixaram profundas marcas na história musical porto-alegrense*, ao menos, assim acredito, pontuaram definitivamente a vida dos protagonistas dessa utopia musical: Fabiane, Felipe, Leandro, Vinícius e eu!



Outras aventuras individuais acabaram inviabilizando a continuidade do grupo, que tinha a pretensão de fazer uma musica brasileira popular e de câmera, mas quem sabe qualquer dia desses a gente não se reúna, nem que seja para dar boas risadas e lembrar de como éramos ingênuos e nos divertíamos fazendo boa música. (na foto Café Acústico e Plauto Cruz, dezembro de 1998)


O Café não chegou a editar um CD oficial, mas lançou em 2000 uma coletânea artesanal que foi recebida pela imprensa com grande repercussão e chegou a causar polêmica, entre os jurados do Prêmio Açorianos de música de Porto Alegre, se poderíamos ou não concorrer com os lançamentos “de verdade”, como melhor CD de MPB.




Aqui o CD, que originalmente continha treze músicas, aparece com mais cinco. Quatro delas inéditas – Dejavú, do Leandro; Balada, do Felipe; Corações e Mentes, minha (aqui com uma letra diferente do Chacarera Blues) e Provei do Noel e Vadico. O quinto bônus foi extraído do CD Quem tem boca é pra cantar, do Zé da Terreira: Feitiço da Vila, também da dupla Noel e Vadico.



Para baixar o CD do Café Acústico clique na figura:



Para quem não sabe como fazê-lo, clique aqui


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(*) Ver o fascículo nº 29 da Revista CEEE/Som do Sul, de Henrique Mann, p. 9.

8.11.2008

Saudade dos amigos...


[Fazendo tudo]



[0lha]

Lançamento do CD do Mário Falcão no Teatro Renasceça, Porto Alegre, em 25 de novembro de 2004.

Mário Falcão: violão e voz
Zé Ramos: guitarra
Luiz Mauro Filho: piano
Karlo Kulpa: violino
Nenê: Bateria
Mimo Aires: percussão
Eu: Baixo

Quer mais? Compra o CD e aproveita para ajudar o artista a produzir mais!!!

8.05.2008

Marcus aderindo a uma alternativa INTELIGENTE


A partir de 5 de agosto o CD Caminhante do Céu Vermelho, de Marcus Bonilla, estará disponível para audição e download na rede de computadores.

Não chega a ser uma iniciativa inédita, mas podemos classificar como um ato de ousadia e coragem. O lançamento e distribuição virtual de seu novo CD foi a fórmula escolhida pelo músico e compositor Marcus Bonilla para conquistar um público maior e democratizar o acesso a seu trabalho. Para conferir, basta acessar o site www.marcusbonilla.com.br e ouvir as faixas gratuitamente. Quem quiser fazer download terá de pagar, mas aí, outra ousadia de Bonilla: o ouvinte decide o valor a desembolsar.

Caminhante do Céu Vermelho apresenta 12 temas instrumentais compostos por Bonilla inspirado em questões do universo e de suas inquietações. Sempre em busca da simplicidade, as obras traduzem a trajetória pessoal do músico. Trata-se de um trabalho místico, com estilo próprio, mesclando influências da música clássica, new age, popular e do repertório violonístico. O que difere aqui, em relação ao seu primeiro trabalho, o CD Dedilhando o Brasil, lançado em 2000, é o uso de arranjos para violão com outros instrumentos, como a viola caipira, violoncelo, flauta, contrabaixo, vocais, samplers e percussões.

O processo composicional dos temas de Caminhante do Céu Vermelho foi impulsionado pela inquietude estética do autor: “Já não vejo sentido na reinterpretação de obras consagradas e conhecidas. Prefiro investir no trabalho de manipulação e arranjo de breves fragmentos instrumentais”, justifica.

O CD conta com as participações de Pedro Huff no violoncelo e na parceria da música Lilith, Vinícius Prates na flauta transversa, Alexandre Vieira no contrabaixo e guitarra e Karine Cunha no vocal e na co-autoria da faixa Xena.

Quem não abre mão do mundo real e quer sentir o prazer da música ao vivo também terá as atenções do músico em duas oportunidades. No mesmo dia, ele estará recebendo amigos e fãs na Livraria Palavraria (Av. Vasco da Gama, 185), às 16h, para um café, visitação ao site e um pocket show com algumas faixas do novo CD. E no sábado, dia 9, às 18h, show ao vivo na Fundação Ecarta (Av. João Pessoa,943). Ambos com entrada franca.

Caminhante do Céu Vermelho
Lançamento virtual
5 de agosto de 2008 – terça feira
15h30min no site
www.marcusbonilla.com.br

Pocket Show ao Vivo
5 de agosto de 2008 – terça feira
Livraria Palavraria
Av.Vasco da Gama, 185 - Porto Alegre – RS
Entrada franca

Show Caminhante do Céu Vermelho
com Marcus Bonilla e Pedro Huff
Dia 9 de agosto, sábado, 18h
Fundação Ecarta
Av. João Pessoa, 943 - Porto Alegre - RS
Entrada franca

6.24.2008

Pois aí vão uns links dos meus blogs preferidos para pegar música bacana. Dos muitos que existem, esses são particularmente especiais, pois explicitam uma postura diante da questão de livre acesso e troca de informação e cultura, ou seja, têm posição definida.

E só para lembrar, se alguém quiser ouvir umas chacareras azuis, é só vasculhar aqui:
Sirvam-se!!!

6.12.2008

Artigo muito bacana sobre troca de músicas na internet. Muito parecido com o que eu penso e faço.

O CD Morreu (Marcus Preto)


Um desses blogs que disponibilizam discos inteiros pra download de graça… Espera, deixa eu explicar isso melhor.

Existem pessoas que gostam tanto de música que se dão o trabalho de postar álbuns completos em um provedor de hospedagem de arquivos (tipo Rapidshare) e depois publicar os links de acesso diariamente em seus blogs. Pra quem também gostar de música - ou tiver interesse no artista em questão - poder baixar, ouvir, conhecer. Não sei se ficou claro: os blogueiros não ganham um tostão com isso.

Expliquei. Voltando. Um desses blogs que disponibilizam discos inteiros pra download de graça disse esta semana ter recebido um ultimato da gravadora carioca Biscoito Fino: ou os responsáveis pelo “crime” deletariam os posts relacionados a todos os artistas de seu elenco ou os advogados da empresa seriam acionados. Os posts foram devidamente deletados, já que ninguém quer ir preso ou pagar multa à toa.

A Biscoito Fino tem todo o direito de não querer ver seu produto, que tem um custo alto, sendo entregue de graça na rede. É uma empresa que produz discos e quer ter seu retorno através da venda deles. Mas o buraco que aparece nessa história toda é bem mais embaixo. Afinal, 1 - alguém ainda compra CD no Brasil?, 2 - proibir um blog minúsculo de disponibilizar os tais discos vai aliviar o rombo criado pela pirataria ou pelos downloads de sites gigantescos, tipo Soulseek ou Emule?, 3 - vem ao caso, a essa altura do campeonato, lutar contra a pirataria ou o mais sensato seria viver APESAR dela?, 4 - alguém ainda acredita que o mundo pode voltar à era (e aos hábitos) pré-internet?, 5 - existe quem creia que os mecanismos tecnológicos vão um dia conseguir barrar totalmente a troca de arquivos? Quanta pergunta…

O fato é que o mercado fonográfico já deveria ter se tocado (alguns já se tocaram) de que não adianta querer ficar brincando de Dom Quixote, tentando manter o CD, aquele objeto palpável com um furo no meio, no velho posto de “o produto”? O CD morreu! O negócio agora é mandar às favas o sentimento de posse sobre o objeto e reconhecer que o grande produto é o próprio artista e sua música - que não podem ser pirateados. E inventar novas maneiras de ganhar dinheiro com isso.

E, nesses novos tempos, um blog como o que foi obrigado a apagar seus posts pela Biscoito seria muito bem-vindo. Afinal, divulgação é parte bem importante nessa história. Desde o tempo em que o CD valia alguma coisa.

3.27.2008

Silêncio e Liberdade


Ah, mas hoje trago um presente que é pra mim. Essa e outras do CD TODO foram trilha sonora de dores e amores de dois anos atrás. Muito, muito lindo. A Necka é especial e brindou-me com uma pequena participação no show de lançamento na Sala Álvaro Moreyra. Prazer igual foi tocar ao lado de dois caras muito bacanas: Maurinho e Paulinho. Beijos e abraços pra esse pessoal TODO!!!

2.01.2008

QUEM TEM BOCA É PRA CANTAR
Vídeo piloto gravado numa manhã primaveril de 2007, na Casa do Artista Riograndense, bairro Medianeira em Porto Alegre. Realização de uma parceria sonhada em tempos de muitas distâncias e registro parcial da trajetória do maior artista que já conheci: José Carlos Gonçalves Peixoto, o Zé da Terreira.