12.06.2006


Depois de uma pausa com fermata, tô voltando! Aproveito para divulgar o novo SHOW do parceiro e amigo Mário Falcão. Desta vez estarei representado pela inclusão da minha e do Patrício Pra Compensar Tua Ausência. Sugestivo, não???

8.07.2006


ALCÂNTARA jóia rara ouro de mina garimpo no veio no seio da praça tambor de mina no meio do mundo menina de saia rodada na esquina ardor de peito aberto paixão exposta em carne viva água de mina de saciar a sede na moringa alcântara chama alcântara dança alcântara sempre cantará no teu encanto em mim visão de ribamar a emaranhar o coração
Carlos Patrício - 12.06.06

5.28.2006

É maduro o nosso amor, não moderno
Fruto de alegria e dor, céu, inferno
Tão vivido o nosso amor, convivência
De felicidade e paciência
É tão bom...
O nosso amor comum é diverso
Divertido mesmo até, paraíso
Para quem conhece bem
Os caminhos
Do amor seu vai e vem
Quem conhece
Saboroso é o amor, fruta boa
Coração é o quintal da pessoa
É gostoso o nosso amor
Renovado é o nosso amor
Saboroso é o amor madurado de carinho
É pequeno o nosso amor, tão diário
É imenso o nosso amor, não eterno
É brinquedo o nosso amor, é mistério
Coisa séria mais feliz dessa vida
(Milton e Brant)
***
um ano do primeiro beijo,
e eu quero sempre é mais...

5.23.2006

natural, beleza é a natureza que
pintarroxo, furta-cor, plantador e aguapé
colorida a vida que o rio, mato e morro
vale que me cobra a preguiça e tira a teima
cata-vento, engole vento
e passatempo, passatempo, passatempo...
e quebra a cabeça

(Carlos Patrício)

falando em tempo, nesse dia vinte e quatro de maio de dois mil e seis meu querido arteiro-amigo carlinhozão completa cinqüenta giros solares. só que de volta em volta, fica tonto quem não consegue acompanhar as idéias desse grilo-pensante (patrício desses pagos jacuís), ou seja, todos nós. nó em pingo-d’água vertendo e subvertendo arte e manha.


“e o bate-coxa só termina quando o gaiteiro cansar”

5.16.2006

DECLARAÇÃO

O que perdi não devolvem
Vou buscar com o revólver
O que ganhei não é posse
Sou um canal, tudo passa
O que falei não se apaga
A vida é uma palavra
O que matei não prestava
Fiz tudo por minha alma

O que senti eu te mostro
Nessa loucura sem trégua
O que sofri foi sem volta
Pois aprendi nos assaltos
O que chorei não se mede
O meu amor é tão vasto
O que procuro eu acho
Estou aberto a machado

(Nei Duclós)

* * *

Dessas coisas que sempre que eu leio (escuto), me causam um desconforto mesclado com excitação.
Será arte?


5.14.2006

O DRAGÃO!




sim, os "autonautas da cosmopista" foram compania fundamental nos tristes dias de março em que eu me afastava do último beijo desse verão maranhense. embarquei na carona de júlio cortázar e carol dunlop, numa viagem pelo avesso da realidade na auto-estrada que une paris a marselha.

"a estrada deixa de ser um percurso para tornar-se o destino
da viagem; seu propósito de velocidade transforma-se em lentidão deliberada;
pois é possível fazer em poucas horas o trajeto que os autores desse livro
fizeram em um mês. visitando dois parquings por dia, os viajantes instalados com
víveres e equipamentos num carro-casa, registram detalhadamente tudo o que vêem:
plantas, bichos, erotismo, horizontes bucólicos, gastronomia. o resultado é uma
prosa irresistivelmente engraçada, impregnada de poesia, em que o casal de
escritores convida o leitor a partilhar sua confiança absoluta nos poderes da
imaginação."



(grácias a stela, que com sua sua sensibilidade colocou em minhas mãos essa preciosidade!)

5.12.2006


esse papo seu tá qualquer coisa...


(carol e júlio, vagalumiando idéias para eu e tu, tatu e coruja)